Queridos velhinhos,
Que por nós nas ruas passam,
Carregam em seus corpos envelhecidos,
As experiências do passado.
Mas, ainda jovens em seus espíritos,
Abrem os horizontes do presente e do futuro
À tanta gente jovem.
Ao cruzarmos com seus corpos velhos
Pelos caminhos de nossas vidas,
Nos esquecemos que foi às custas de seu suor e trabalho,
O progresso e o bem-estar de que usufruímos.
13 de novembro de 1983.