Quantas vezes gostaria eu de no ar sumir
Para esconder a minha insignificância,
Da vergonha que tenho de minha grande ingorância.
Ignorância das coisas, ignorância da vida,
Ignorância de tudo que se relaciona
Com nossa passagem nesse mundo sensível.
Quanto mais tento aprender
Mais pequenina vejo que sou,
E de tudo que me cerca
Nem o mínimo eu sei.
Perdoa meu Criador a minha ignorância
De tudo que criastes
Para que feliz eu fosse.
23 de janeiro de 1984.