Verde, verde em tantos tons que não sabemos o qual mais bonito,

Se o da relva que cintila nos vales como se luz emitisse ou o das serras

Que se perdem de encontro ao infinito.

Todo este verde salpicado de flores brancas ou amarelas

E pelas colinas e montes são de um lilás escuro tão bonito.

Nas subidas ou descidas, ou como se viessem ao nosso encontro,

Tanto verde, verde a penetrar o nosso íntimo e a nos envolver

Em conforto e descanso.

03 de janeiro de 1984.