Alma errante por este mundo de formas,
Que contempla o infinito com saudades
Do quê? De onde?
No íntimo Tu sabes
Mas porque é inexplicável, vibras ansiosa
Como alguém que quer voltar ao aconchego de casa.
Procura na luz, nas matas e flores
E em tudo que a cerca,
Reconhecer o caminho que a leva de volta a sua morada
Esperando ansiosa chegar ao término de sua jornada
Sem se perder por este mundo de formas
Errante e ansiosa, almeja alcançar luz
E tornar-se radiosa.
12 de dezembro de 1993.